- Uma poesia primária,
porém singela
para a casa da poesia.
Dedicado ao conjunto de membros.
Hoje
na matina
um passarinho
bateu à minha janela
(a qual deixo sempre aberta)
pude vê-lo pela vidraça.
Ao levantar-me para abri-la
ele voou, porém sentira
que fora um vôo fascista
Voltei para a rede
e fiz que estava dormindo
pude vê-lo adentrando
alegre e sorrateiro
se sentindo familiarizado
com o apartamento;
daí eu descobri quem
quase que diariamente
belisca meu mamão e banana,
o despertador ao tocar
ele voa num susto só
(não tá acostumado com isso)
Fui para o trabalho
orgulhoso com a cena
analisei reflexivamente:
"que bom se pudéssemos voar
não teríamos problemas
de obstrução de trânsito
chegaríamos mais rápido
a qualquer canto"; e finalizei:
"se tivesse asas, alçaria um vôo
para a casa da poesia, pousaria
no cerne, destes que fazem
das palavras, uma primazia de vida
buscando no inconsciente o inimaginável
aos olhos dos seres comuns.
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