Vocábulos - Alma do Poeta: 10/01/2011 - 11/01/2011

31 de out. de 2011

Amor (fraquesa e fortaleza)


 É
na 
desilusão do amor
que enfraquecemo-nos
mas, tornamos fortes
para as próximas batalhas;
os sofrimentos 
são ensinamentos

Poseidon
só se revoltou
contra Wlisses
porque ele feriu os olhos
de um filho seu: Polifemo
deixando-o cego

Quantos 
amores nos torna cegos
- é meu irmão!!!!!
quem diria 
amar também cega.
Esbarramos muitas vezes
no paredão da ilusão
obstáculos incongruentes
vergonhas indecentes
(já vi casal trocando tapas
em um grande supermercado)
- heim? loucuras ou excesso de amor?

É 
nas madrugadas
que os versos se revestem
de erotismo e sensualidade
é a hora do brutal amor
perder suas forças
e dar vazão ao prazer;
é pois é
são as nuances do amor
às vezes às brigas 
é anunciando 
que alguma coisa
não tá em harmonia
e o casal se beija da noite-para-o-dia
os lençóis tadinhos 
se falassem
trariam muitos testemunhos
obscenos, eróticos, libidinosos...
- Porquê sonhamos, acordado?
porque o amor provoca
sentimentos profundos.


26 de out. de 2011

Da série poema metáforas - Roberta é uma flor


Ela 
carrega consigo
a paciência dos monges.
Feito meditação 
é seu olhar
Ela 
é de uma calmaria afinada
a guerra ao seu lado
nenhum projétil lhe atinge
Ela 
é de uma beleza anti-sintética
não usa  batom, nem rouge, nem carmim
agora; os cabelo sim
ela têm consciência da palavra sábia
quem não quiser 
usar cabelo comprido
há de usar véu: assim diz o Senhor

Ela 
sorri 
com o dom
de quem promove alegria
 ao seu redor
- se eu conheço-a?
- só a parte exterior!
o seu interior ainda não adentrei
 só depende dela
tão bela naturalmente

Seu rosto
expressão renascentista
uma pétala solta ao vento
transitando pelos corredores
feito uma aquarela ambulante

- Se eu tenho 
alguma quedinha por ela?
isso vocês não vão saber nunca
segredos são segredos, 
devem ser guardados
a sete chave a mais 
feito um enigma indecifrável
ou feito as coisas do imaginário

- Se ela permeia meus sonhos?
também não digo
senão 
perde a graça da conquista

<<BROIS>>

Roberta este poema foi feito pra você.

- Idólatra



Idólatra
guardei o beijo 
que eu te roubei
- e o meu?
guardasse no sentimento
ou deixasse que o tempo
com outro sentimento
diluir-se-o outra vez

Idólatra
cadê o sorriso 
que eu te esbanjei
se alegraste aos ventos
ou o sétimo mar
levou com seus movimentos
de marés jusante e montante
para areias longínquas

Idólatra
cadê a canção 
 que te compus
já que não gravaste
pelo menos memorizar-se
ela representa os delírios libidinosos
e a sensualidade dos teus sussurros
aos meu ouvidos

Idólatra
faço tudo 
pra te esquecer
mas, engano-me 
a cada tentativa
se por acaso um dia pensares
em me esquecer
é melhor você desistir de viver .

<<BRÓIS>> 

25 de out. de 2011

Da série vocábulos fragmentados - um poema feito resenha


  1.  
Olá 
internautas
poetas de todas as tribos
notívagos, transeuntes 
curiosos, acima de tudo
os degustadores de vocábulos
(como eu, literalmente)
este blog não veio 
abrir sua mente
porém ao acessá-lo
se sinta dentro dele; sim!!!
porque a vida é feita de momentos 
momentos que promovem felicidades
assim sendo, ao adentrares saiba
que existe um número grande 
de pessoas aqui sorrindo,
são os poeta em união
de uma casa chamada casa da poesia
onde tudo começou
induzido por uma poetisa
de brilho próprio (Luciene Prado)
bati na porta desta casa 
a recepção foi tão grande 
que aceitei a alcunha de poeta
e de vocábulos em vocábulos
eu tenho a sensação 
que ultrapassei as paredes internas
do nosso planeta

Através da poesia
realmente habitei lugares imaginários
como o Rio Alph em Xanadu
onde as mulheres banhavam-se 
exaltando seus amantes demônios
efluentes de um abismo invisível
jorra partículas de águas espaço abaixo
quiçá se é estas gotículas  
de hidrogênio e oxigênio
que alimentam o tal Rio Alph
porém de uma coisa eu tenho certeza
a nossa água potável que sacia nossas sedes
não é para exaltar demônios 
e sim para glorificar nosso Deus
vivo e ativo
através de suas águas límpidas
banhamo-nos todos os dias

<<BRÓIS>>

Dedico carinhosamente aos meus filhos: Gioconda, Leonardo, Giovana e Marina, acima de tudo porque sempre estiveram perto de mim, inclusive nas horas mais difíceis.

21 de out. de 2011

Da série poemas guardanapos - Filando rosas e flores


- Que sonho heim!!!

 E
então
sonhei roubando
flores e rosas
em um lindo jardim
o endereço é embaçado
mas, as rosas e flores
são desembaçadas
 Vi-as
do outro lado do muro
ou seja, na rua em qu'eu andava
o qual pulei, e filei -as
só não entendi no sonho
porque o cachorro
não avançou sobre mim
ficou acuado observando-me
e eu só o ví quando já estava
por entre os espinhos das rosas
Só sei que
ao pular o muro
retornando para a rua
acordei com um buquê
do lado meu travesseiro
aí, o bicho pegou
só quem tem a chave do AP sou eu
despertei embaixo da ducha fria
achava-me ainda dormindo
pois bem , embaixo do chuveiro
lembrei de Cartola:
"queixo-me às rosas
 mas que bobagem

                        
"as rosas não falam"
automaticamente lembrei também
de versos de Bea:
"Chegar em casa
e encontrar pétalas
pelo chão"
um momento bonito
por este motivo
ofereço-te Beatriz Prestes
(minha ilustre madrinha)
este buquê de rosas e flores
dou-as surrealisticamente
pelo meu sonho
porém realisticamente
este buquê de poema
foi feito para ti
são rosas de perfumes exóticas
e flores com aroma de seus poemas.

BRÓIS>>>











20 de out. de 2011

Feito Salvador Dali

Vivo
a intensidade
do que me dá prazer
...tanto faz me querer
como deixar de me ter

Sou
compenetrado
comigo mesmo
e ao olhar-me
pela ótica do horizonte
me sinto verticalmente
dentro de mim
e de mim para a humanidade

Na
verdade
nossa alma
não deixa de ser um anjo
e o espírito um anjo encantado

Quando
eu via
o pavio do candeeiro
da minha avó; em riste
sentia que havia a presença
de algo além do vento,
quando se movimentava,
da chama eu me inspirava
e dizia: dentro dela 
sou facho
sou luz
sou clarão
sou inflamável

acima de tudo amável...

BRÒIS)>>

Encômio aos poetas (pelo nosso dia)



- " Não é só silêncio
            que os homens
                   se fazem, mas,
                         na palavra, no trabalho
                                  na     ação-reflexão"    
                                                          (Paulo Freire)


***********************)( )( )( )(*****************************

Ser poeta:


Aliado de Deus
transportador de emoções
somatória de desilusões
um aceno sem adeus

Ser poeta:

comunhão com os vocábulos
não pertencer a idade
independente da cidade
soprando versos em estábulos

 Ser poeta:


regimento guiado pelo coração
semente e mais semente
plantadas em solo quente
feito uma tremenda plantação

 Ser poeta:

acolhedor de folhas em tons lívidos
das eternas e imunes primaveras
versos, poemas, prosas de veras
onde não cabe o tom tenuilívido

 Ser poeta:

eterno parceiro da humanidade
andarilho, nômade, pacifista
encarando, delineando pista
partícula orgânica de hombridade

                 Mário Bróis.>>

Recital em versos.




Em
versos
dilacero-me
desnudo-me
para uma platéia
num sublime recital

E
no tal
entusiasmo-me
imunisome
das idolarias aleatórias.
Da poesia
não invento estórias
e sim
emoções

Em
recital
de versos
deliro-me e banho-me
em águas
onde os espelhos são indivisíveis
onde o mover facial
gesticula
infinitamente
adentrando sonoridade
nas ondas das mentes

Meu
recital será sementes

Assim sendo
meu verbo versejado
terá um futuro
pela frente

Um
recital tremendo.

BRÓIS>>>>

Da série poemas guardanapo - Saudosa dama




Se
ilusão
fizesse parte de mim
eu seria retalho
seria fragulhos ao léo

Mas
a poesia
não deixa-me
iludir-me
assim, sou:
         
íntegro
completo
legre e feliz


Sou inteiro,
somatória de virtudes
no tempo, no espaço e no chão
A poesia 
me permite sonhar (e como)

poetas
que são maravilhosos
sem deixar, nem impedir
que os outros sejam.
Porém
poesia é algo peculiar
é algo mais que especial.
Neste sentido
temos sempre um poeta
de preferência nossa
ou mesmo que admiramos
é o caso da poetisa
Márcia Vilarinho
(A dama dos vocábulos)
poetisa contemporânea
expressivamente impressionista
entre vocábulos e mais vocábulos
ela não faz entrelinhas
e sim infinitas linhas
a contemplar os hemisférios Norte e Sul.

 Márcia Vilarinhoi
um bálsamo de estrofes
feito além fronteiras
um universo de ser
onde a cultura se sente regozijada

Seus poemas
são espectros captando cores
que vão além do arco-iris
além dos alpes, além dos montes,
além dos desertos,
sem estancar no ermo.

<>>>>>>>>>>>>>>>>
enlace: Márcia esta foi a única maneira que encxontrei para matar a saudade nestes dias em que estás a se cuidar.  Ósculo

Guardo no sangue o verde o amarelo e o anil (meu sangue é Brasil)




Dedico carinhosamente
este poema a minha querida amiga poetisa
Amarillis Pazzine Aires, acima de tudo
pelo seu sorriso constante.  Ósculo.



Diante
do teu sorriso
me rendo da minha ignorância
Diante
do teu sorriso
peço perdão a Deus
pelas minhas transgressões
na certeza de que Ele está presente
neste teu dilacerado sorrir

Diante
do teu sorriso
me rendo as façanhas
e olho para minhas entranhas

Despir-me
jamais
a não ser
para o sorriso que nos envolve
e nos leva a meditar, a refletir
a raciocinar; os elemento que
envolventemente estamos inseridos
e deles , ao invés de preservá-los
na ótica cristã, não; invertemos
ao anti-cristã

Se
o reino do alto é luz
da própria natureza
aqui a luz é artificial
é preciso
um aqueda d'água muito forte
e essa água vem de onde?
vem do reino, da natureza
da Soberania celestial
de um Senhor que só deseja-nos o bem
e nós propagando o mal, o incesto
assim algum dia em vês de sorrirmos
iremos desaguar em choro

Enfimdiante deste sorriso
me rendo ao silêncio
para não cortar o barato da alegria
alegria feito sinônimo e verbo
verbo num rosto infantil
dum país chamado Brasil.

<BRÓIS>>>
- um enfoque importante que esqueci: O título deste poema é extraido de uma música de Almir Guineto cantado pela Beth Carvalho.

Lutando contra o oposto


Olha!!!!
mas eu lutei; irmão
viu!!!
lutei com unhas e dentes
até esgotar-me
para evitar a devassidão
que assola a multidão

Olha cara!!!
eu lutei!!
tentei
mas, tentei mesmo
de todas as formas
que a miséria não se propagasse
em nosso meio social, existencial
neste sentido Karl Maxz tinha razão
em compor em nós
uma sociedade em comunhão
o que afastou o comunismo de nós
foi a isenção dos cristãs
e os falsos comunistas

Travei
altas batalhas
até comigo mesmo
buscando apoio pacífico
mas não encontrei-o
e minhas forças se dissiparam
face a minha vontade
de não formarmos um asociedade
corrupta e depravada
uma sociedade medrosa
e ao mesmo tempo violenta


E
diante de tal situação
ainda há tempo para sorrir
ainda há tempo para brilhar
ainda há tempo para a alegria
há tempo até para nostalgia

É só administrar o tempo
dentro de nós,
desde o raiar ao por do sol
ao aparece e desaparecer da lua
e com o olhar de águia
conceber que as ações cistãs
é quem, nos irradia