Ela
carrega consigo
a paciência dos monges.
Feito meditação
é seu olhar
Ela
é de uma calmaria afinada
a guerra ao seu lado
nenhum projétil lhe atinge
Ela
é de uma beleza anti-sintética
não usa batom, nem rouge, nem carmim
agora; os cabelo sim
ela têm consciência da palavra sábia
quem não quiser
usar cabelo comprido
há de usar véu: assim diz o Senhor
Ela
sorri
com o dom
de quem promove alegria
ao seu redor
- se eu conheço-a?
- só a parte exterior!
o seu interior ainda não adentrei
só depende dela
tão bela naturalmente
Seu rosto
expressão renascentista
uma pétala solta ao vento
transitando pelos corredores
feito uma aquarela ambulante
- Se eu tenho
alguma quedinha por ela?
isso vocês não vão saber nunca
segredos são segredos,
devem ser guardados
a sete chave a mais
feito um enigma indecifrável
ou feito as coisas do imaginário
- Se ela permeia meus sonhos?
também não digo
senão
perde a graça da conquista
<<BROIS>>
Roberta este poema foi feito pra você.
Que a Roberta, assim, nesse relicário poética possa se perpetuar em poesia. Lindo, como sempre. Abraços.
ResponderExcluirPois eu quero saber onde está o comentário da Roberta...isso sim...rsrsrsr
ResponderExcluirAbraços* Bróder
Que ofertório em versos mais lindo meu amigo...
ResponderExcluirImagino a emoção da Roberta, ao ler tamanha e linda dedicação!
Beijo com carinho meu amigo
Bea
❤
ResponderExcluirComo não amar esse poema?
Pois...!!!
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