Vocábulos - Alma do Poeta: Infinito e Eternidade (universo sem limites) - part I

20 de out. de 2011

Infinito e Eternidade (universo sem limites) - part I


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       " E se um dia for pó, cinzas... ou nada,
            não serei mais que uma sombra - sombra
                de mim mesma, rastros duma etérea passagem"

            Marilândia Rollo (movido por saudades) - Uma tremenda poetisa.

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No silêncio
das madrugadas
procuro compreender o tempo
e me deparo com o infinito

No silêncio
das madrugadas
me abro ao tempo
e revelo-lhe meus segredos
e minhas pretenções
e ele se mostra
eterno e incompenetrável

Porém
na primeira esquina
do continente, ele revela
meus segredos ao vento
neste sentido
já não me pertencem
e sim ao infinito a eternidade

No silêncio
das madrugadas
há uma solidão fascista:  em cada olhar
                                      em cada gesto
                                      em cada atitude
                                      em cada sorriso
                                      em cada choro

E neste universo humano
que nos permeia
estamos nós encurralados
feito bichos enjaulados
até os tetos de nossas moradas
estão ameaçados a todo instante
e nesta enxurrada
de maldade e violência (inata)
perdemos a liberdade humana
as pessoas já nem se cumprimentam
o receio invadiu nosso livre arbítrio.

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