Vocábulos - Alma do Poeta: 2013

6 de set. de 2013

Eu e a lua (uma amizade nua)





- parte I - (da admiração)



que

seria de 

mim sem a lua


sou

como aque

la gota d'água que


es

corre na

planta saudando


a

aurora

mostrando que


Deus

está vivo e

ativo, e que não


...temos sabedoria o suficiente para compreender os prodígios Dele.


- part II (do envolvimento)


e a 

cada romper

da noite pelo arrebol


on

de minha

rêde me aguarda


douro 

meus olhos nas

gotas orvalhanas, lindas e sanas


assim

sonho por

entre os arvoredos


da

minha in

ternalizada floresta


não

sou afeito

às montanhas


mas

prefiro su

bir no topo das


ár

vores, e lá

do alto contemplar


o

crepús

culo vespertino



qual me

faz despertar 

...para o dia da noite

31 de ago. de 2013

Cartas em quadras




enlace:

fui embevecido
pelas quadras de Nádia Santos
e da literartura de Maria Souza dos Santos, excelentes poetas.
..........................................................................



epígrafe I




"longe estais

tão perto fiquei
agora eu sem ti
não sei que farei"




epígrafe II



"ausência demente

sinto grande vazio
e a mente viaja
tecendo fio a fio"




epígrafe III



"digo não me arrependo
meu coração tá fragmentado

por saber que não posso mais
ter você inteira ao meu lado"



Da série: tratado com a poesia




ao
abrir
meus olhos,
ouvidos e minha men
te para a poesia, me senti no to
po de uma montanha, uma emoção tamanha

ao
lançar
meus olhos
com amor e ternura
para a poesia; ah!!! Que prazer
estonteante sinto a todo instante dentro de mim

pois
assim como
Cristo contemplou um
vale de lírios, assim sou eu diante
da poesia, em cada verso que em inspiração

i
r
r
a
d
i
a
.
Exibições: 17


Tarde sem crepúsculo


ao
abrir
meus olhos,
ouvidos e minha men
te para a poesia, me senti no to
po de uma montanha, uma emoção tamanha

ao
lançar
meus olhos
com amor e ternura
para a poesia; ah!!! Que prazer
estonteante sinto a todo instante dentro de mim

pois
assim como
Cristo contemplou um
vale de lírios, assim sou eu diante
da poesia, em cada verso que em inspiração

i
r
r
a
d
i
a
.
Exibições: 17

18 de jun. de 2013


dedicado a Jerusa Almeida
com o carinho do poeta

durante 
minha vida vi passar
por mim muitas coisas, algumas deixaram
saudades, outras ficaram apenas na memória.  Muitas alegrias
eu tive, trago comigo; outras tive decepção, estas eu lancei-as aos ventos fortes

tive 
momentos de 
surpresas e estes nem sei onde 
coloquei-os porque diluiu rápido, feito efêmero
também tive momentos emocionantes e estes massagearam meu .

ego
e minha vaidade
mas não deixei-os me empolgar demais,
mas agora abro meu coração para novos sentimentos e quiçá
você esteja neste momento sendo novos ventos a me transpor para um novo lugar.

Inextricável (poema a quatro mãos)


o
abstrato
me acalma, o absoluto
me consome e nada há de matar essa 
fome do que venha a ser inextricável.  E nessa visão

(ver
tiginosa 
lombra inebriante)
onde o eterno irrompeu no efêmero
não havia matéria; não havia o desgaste, e tudo que 
aprendina vida nessa grande universidade agora sim teve fundamenteo



o
estático
me destrói o que
tem movimento me fascina
o ômega é um precipício estancante, o
princípio, meu interesse ao impropício.  Prefito

ser um
manitó que um 
deus  sem cabeça; prefiro ser 
um espírito na selva que um  carnal na selva
 de pedras.  Tem horas que preferiria ser o sol - posso 
aparecer(dias límpidos) ou não aparecer (dias nublados) ou quiçá 

ser 
o vento 
tocar em tudo e 
em todos imperceptivelmente
...............................

duas primeiras estrofes; Léo
duas últimas; Mario Brois

.........................................
dedicado a Gleyciane cortez.

17 de jun. de 2013

entre o tempo e o perfume



hoje
ao acordar
na matina enso
larada lembrei o teu perfume
de menina que cresceu, mas o aroma 
não envelheceu.  No ar um cheiro de jasmim e teu
odor impregnado em mim; se teu cheiro me provoca desejo


imagine
o que está guardado
abaixo de seu umbigo me colo
cando em perigo dia e noite  noite e dia; mas oxalá

seja
Deus que me
me removeu dos ateus
e me entregou de proteção aos braços
t
e
u
s
.
.

15 de jun. de 2013

Da série: o degustador de vocábulos.


Esta 
será a capa
do livro que aglutinará
uma coletâneas de poemas meus
com desenho de minha autoria feitos exclusivo
para: "o degustador de vocábulos" título do referido livro, breve.
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degusto
vocábulos, como
quem vive em mosteiro no Tibet, isso
mesmo; feito monge, meditando dia-e-noite noite e
dia, assim sou eu para a poesia, prodigiosamente abro minha mente, 
e deixo os vocábulos fazerem festas e mais estas e mais festas. Com os vocábulos,

afiados;
encaro guerras
batalhas entre samurais, gladia
dores, Vickings, Piratas do Caribe ou não ciga
nos tribo nômades.  É, com os vocábulos eu faço festa onde chego
pode ser em Natá (como diz o matuto) ou mesmo em Qatar onde Sisol está

ao
 Léo
ela manda 
e eu 
que num soubesta fico a ler
enquanto 
ela
vem 
me

v
i
s
i
t
a
r
.
.
.
.
.

dedicado a Silvia Sol





























Imagem em si poema em sol

queria
apenas um
pequeno  tempo
para entrar no teu templo
descobri teus segredos e pensamentos
sobe
ranamente
resgatar tuas manhas 
com este rosto de dama tamanha
tao linda, tão mulher, tao fêmea; é para você mesmo
que
dito esses
versos; que rasga e
resgata de dentro de minha alma
sensibilizada enquanto também acalentada feito
uma
fantasia este
reotipada a despir-me sem 
malabarismo bem abaixo da beira do nosso abismo.