Vocábulos - Alma do Poeta: 01/01/2012 - 02/01/2012

31 de jan. de 2012

Uma declaração de amor explícita


Há uma poetisa
por nome de Luciene Prado
que, entre as constelações de poetas
que habita no planeta 
ela na caneta verseja
e como verseja.
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Quisera eu
ser um kiromante,
para que dos traços da linhas
de duas poéticas mãos,
eu poder desvendar 
todos os mistérios 
do teu destino, mas a poetisa 
que habita em ti
feito dinastia de impérios medievais
transformando-te em embaixatriz 
dos vocábulos;
não me deixa

Quisera eu,
ser místico e exotérico;
para remover tua sapiência
e destruir tua demência
de querer rejeitar a poesia;
tua alma sofre por tua matéria
mas teu espírito, regozija
porque há de reinar por eternidade 
e eternidades a mais
essa menina sapeca que faz da poesia
uma sabedoria, uma oligarquia

Quisera eu
estar em todas as revoluções 
contra ti;
e eu feito um mestre num olhar
como samurais, e mais samurais, e mais samurais
destruir todas elas, em evolução;
pra ficar com teu poema
feito canção.
....................................................
...Bróis...

-esta poetisa merece uma visita:
poemas tecidos - poemastecidosblogspot.com;
recanto das letras e páginas na internet.




30 de jan. de 2012

Versos e soberania (para Regina Ragazzi)



Caro
leitor
se você estivesse
diante desta imagem
o que dirias
ela , mesmo que não
sejas poeta
irás formar um poema
 em sua mente

Mas, eu
trouxe essa imagem
para comapará-la
às belezas instrinsecas, inextricavelmente
dos poemas em versos
ou prosas,
 de Regina Ragazzi;
a meu ver
 uma poeta contemporânea
quiçá, vos direi; poeta futurista

Sim!
seus poemas
abrem janelas
para oceanos inabitáveis,
nos conduz a universos
desvendando mistérios
e mais mistérios e mais mistérios
pois é! - poesia desmistificando lendas,
mitos.  

São versos
que nos faz apegar-se-lhe
diginificantes poemas;
onde o belo
se perde na própria beleza,
como o espelho
que reproduziu a lindeza
de Narciso.

Os
vocábulos
em seu recanto inspirativo
não medem distância
para despir-se à sua criatividade
alegres ;eles (os vocábulos)
batem palmas
pelo conjunto
de suas
poesias.


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...Bróis...



Da série: poemas em guardanapos - Caminhos a trilhar.




Sempre
e sempre
procurei andar,
trilhar caminhos
que possa ter
 a visibilidade geral
das paisagens
enquadrando-as no meu olhar

Nem ando
pela esquerda nem direita
estou sempre no  meio
meio de gentes
meio da floresta
meio da luz
meio da noite e
meio da rua

Meio
como meio
de viver, de andar,
de sorrir, de chorar,
de cantar e declamar

E
por entre os poetas
eu no meio, dos versos
que me envaidecem.
Também os vocábulos
em proporções
dilaceradamente ilimitáveis
em cor, em enredos,  em ação 
sendo ação
promovo uma evolução
inversa a todas as revoluções
que no final
pode dar em nada
do que eu queria
mas vim, lutei, perseverei

Ainda lembro
do cheiro impregnado
do barro placentário
do ventre de minha mãe;
se soubesse lá
que as atrocidadeds do mundo
fossem tão cueis
tinha pedido para morar
eternamente
na placenta.

...Bróis...






27 de jan. de 2012


Eu
sem poesia
me sinto sem oxigênio
ou mesmo, desidratado
- isto mesmo!
poesia para mim é água
saciando minha sede

Eu
Sem poesia
sou um pássaro
sem ninho
sou cama sem solitária
(sem parceira)
sou mendigo
desprezado 
num deserto

Eu
sem popesia
sou solidão
sou sino, sem baldalo
sou só
sem irmão
sou ermo
sou desencontro

Eu 
sem poesia
sou alienado, ignorante
sou azar, sem sorte
mas
nunca fiquei sem ela
a mesma tem me acompanhado
em toda trajetória existencial
e assim confesso
que todas as ameaças
que tentaram me abalar
sairam desembestadas

A poesia 
para mim
é arco, é flexa, é defesa
com ela me sinto belo
feito um panorama no cosmo
tendo o céu como toldo

- Aí sim, 
sou constelação
de  versos e 
e mais versos
e mais versos

24 de jan. de 2012

Filhos eternas ondas (feito luz no mar)

e


Este poema
 é dedicado a minha filha Gioconda
que aniversaria hoje.  Pela distância
que ela mora, vai versos em forma de beijos carinhosos
.
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Quando
eras, bem pequena
eu ficava admirando
teu jeito
um tanto introspectivo mas,
ao mesmo tempo lúdico
costumavas tu
nos promover surpresas
repentinamente,
eram atitudes engraçadas
pra fazer eu e sua mãe sorrir;
até hoje guardo comigo
estas lembranças
que não dissipar-se-ão jamais
de minha memória

Depois
ficaste adolecente
tomaste conta do teu próprio
jeito de ser
e a vida me ensinou
que devemos deixar
cada um cuidar do seu eu
como pai; adulto
orientava para as coisas indesejáveis
e distorcidas

Depois
fostes mãe, e eu perdi-te
para a distância, nos desaproximando;
menos o amor entre nós
resistente ao tempo
e as intempéries.  Mas, a saudade
é algo que me estraçalha
por dentro e por fora 
mas não tira do sério minha mente
por isto hoje te escrevo
e o motivo é seu aniversário
e em versos vos direi-te:
"estais mais velha que o ano passado
porém, mais nova que os próximos anos"

Linda
feliz aniversário,
D'pai








 

poesia noite adentro




A
madrugada
para mim
é como um paraiso
por entre a selva de pedra

Ela
(a madrugada )
é minha eterna parceira

Tenho feito
do meu imaginário
muitas viagens noturnas
são nuances introspectivas
são performances dilaceradas
ou direcionadas

Na
madruga
encontro-me comigo mesmo
e desencontro-me dos indesejos
insanos
dos que vivem ao relento
- Sem teto
quem somos?
- Com sede
o que faremos?
- Com fome
como iremos raciocinar?

O
raciocínio
tá no silêncio
que a madrugda propicia
permitindo-nos pensar,
refletir, planejar...
permite ter o que não há
permite ser o que não
pode ser (que seja)

Madrugada
não é fantasia
é tato
é percepção
é amor
é paixão.




13 de jan. de 2012

Busca


Eu busco a minha luta
nas minhas cicatrizes emocionais
perdoando e esquecendo
para que o ódio
não se transforme
em uma insuportável coroa de espinho
e que me faça amargar
o meu próprio fel no escuro vazio do meu medo.

.......Raimundo Duarte (Radu)......um amigo de vera.

11 de jan. de 2012

Unguento por entre poetas


Eu
dentro
dos poemas
de cada poeta;
sou vocábulos
sou fonética
sou
encontros consonantais
sou o sonho 
de cada enredo
sou a performance
de toda nuance
onde os verbos 
são estrilhaços de pronomes
desde o céu
até a terra

Sou 
cada preâmbulo
exaltado
em estrofes 
e mais estrofes
de inspirações 
feito aspirais; saculejando
a bússola 
dos 
quatro pontos 
cardeasis

Dentro
das composições 
dos poetas;
faço da literatura, 
um recurso de mil alegrias
regozijos e fantasias 
e realidades 
e sonhos

Dentro 
dos poemas; 
que ainda
estão por vir
sou a fagulha 
de cada esboço
sou tintas grafitada 
em cada papel
em cada bloco atual
em cada gurdanapo
em cada 
instrumento 
virtual
sou delírio no ar
sou ondas 
em 
efluentes mares;

Do cordel
sou o papel
da rima 
sou 
mote e glosa
................................................
.....Mário Bróis.....






Uma linda e iluminada poetisa (Luciene Lima Prado)


Um
olhar, de expansão
inocudado de alegria
(pelo sorriso)
que transborda
e anima 
e contagia

Um 
olhar, de imensidão
transportando coletivos
feito cardume 
de surfistas
feito falanges;
e, os anjos
todos contemplando-a

Um 
olhar, feito afeto
sussinto
discreto
rico
em
expressão
de uma linda
fisionomia
de poetisa
onde os vocábulos 
repousam
fazem festas.
.......................................................
Mário Bróis.


10 de jan. de 2012

´Vento banindo o amor

E
se
os ventos
banalizarem
o nosso amor
soprando-os
 longincuamentes

que será
de nossas mentes?

E
se
o tempo
abandonar
nossas idades
terceirizando-as

que
será
dos nossos braços
em mil abraços
abraçados sempre
junto ao mar

o
futuro
do tempo
é nossa velhice
mas, os desejos
não têm idade

entretanto
os ventos teimam
em nos separar,
que revolta é esta?

ventos
contra o amor

já nem sei onde ela onda
senão ia  por lá






Da série: eu na pena dos poetas.

Este acróstrico
que hora postarei
é uma obra de arte
em vocábulos
feita por minha especial
Amiga
linda
LUCIENE  LIMA PRADO
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Luiz, o Mário Bróis, a poetar sob a luz da lua
Une palavras como une corações pela estrada nua;
Inspira-se até no deserto sem oasis,
Zanza sob os raios das lunares fases.

Mário Bróis, a teclar versos de janeiro a Janeiro,
Ávido por presentear o mundo inteiro;
Ri, mas também chora e se cala para ascender,
Indo ao céu dos poetas maiores, sem tremer,
Olhando as nuvens e apanhando suas rimas.

Destaca sonoridades pares, ímpares, primas,
A tudo unir sem hesitar, sem voltar atrás.

Caminhos tece a aaprocura de paz.
Ouvindo a noite e suas canções,
Sussurra a todos os corações
Toda sua essência de poeta,
A vida, tornando-a completa.

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diante de um ato tão magistral
só há um termo: "GRATIDÃO"