Sempre
e sempre
procurei andar,
trilhar caminhos
trilhar caminhos
que possa ter
a visibilidade geral
das paisagens
enquadrando-as no meu olhar
Nem ando
pela esquerda nem direita
estou sempre no meio
meio de gentes
meio da floresta
meio da luz
meio da noite e
meio da rua
Meio
como meio
de viver, de andar,
de sorrir, de chorar,
de cantar e declamar
E
por entre os poetas
eu no meio, dos versos
que me envaidecem.
Também os vocábulos
em proporções
dilaceradamente ilimitáveis
em cor, em enredos, em ação
sendo ação
promovo uma evolução
inversa a todas as revoluções
que no final
pode dar em nada
do que eu queria
mas vim, lutei, perseverei
Ainda lembro
do cheiro impregnado
do barro placentário
do ventre de minha mãe;
se soubesse lá
que as atrocidadeds do mundo
fossem tão cueis
tinha pedido para morar
eternamente
na placenta.
...Bróis...
OI amigo! Passei por aqui pra ler mais essa preciosidade... Bj carinhoso e fraterno.
ResponderExcluir- sua presença, deixa tudo iluminado. Estimada poeta. Bróis.
ResponderExcluirPerdoe-me, poeta. Minha ausência é necessária à poesia. talvez tenha razão. Vai ver que não sou mesmo para a poesia e nem ela é pra mim. Essa foi uma das mais belas poesias que li aqui.
ResponderExcluirAbraços.
- Poema tecidos (Luciene Prado), sua presença aqui é como florais espirituais, sabe aquela coisa de limpidez, transparência. Tua presença é sinônimo de que a poesia tem forças e vocábulos para nos unir. Beijos
ResponderExcluirQue gostosa leitura essa poesia proporciona, agora virei fã, voltarei outras vezes
ResponderExcluirSu
Belo espaço!
ResponderExcluirBelos versos.
Passa la no meu canto,
ja sigo aqui para não
perder o espaço de vista.