Vocábulos - Alma do Poeta: O maroleiro

20 de out. de 2011

O maroleiro


)< )< )< )< )< )< )< )< )< )< )< )/strong>(> (> (> (> (> (> (> (> (> (> (> 

Ele 
 costumava toda manhã ao raiar do sol, sentar-se
no topo das dunas de Genipabú
e ficava horas e horas e horas
apreciando os movimento do oceano atlântico
Tinha esse costume com um ritual sagrado
costumava acariciar as areias da dunas
com se fosse os cabelo longos da sua amada

Seu nome só sei que era Renebruguer, mas
o apelido de maroleiro ganhou porque
costumava pegar marola nas ondas de Santa Rita
uma praia ao litoral Norte, onde situa-se Genipab
na verdade maroleiro desafiava as ondas
gostava de entrar no mar quando estava bravio
de uma certa feita a onda jogou-o na areia
da beira da praia:  um braço, uma perna, e costela fraturados, o ritual nestes dias fora quebrado e as dunas como de praxe, sentiu sua ausência,os sinais estavam nos ventos, uivantes, assombroso, sapecando areia por toda cidade, e a população percebeu que havia algo no ar, matéria na imprensa  e tudo mais, o povo da cidade chegou a pensar que era sinais dos últimos dias.
Pois bem, maroleiro ao retornar pro seu ritual diário
cismou de escalar as dunas numa prancha de madeira
aí foi onde fez sucesso, embora de vez em quando
ia lá no mar pegar umas ondas, mas meio desestimulado, ele achara que o mar fora covarde com ele. Agora o novo esporte flui mais adrenalina.

Também tinha um carinho todo especial
pela lagoa de Genipabu, era lá que costumava orar
antes mesmo de entrar no mar, para marolar
um dia conversando com ele falou-me que havia ali um espírito protetor daquelas águas o qual ele dialogava
A fama de  Maroleiro foi longe com a presença de        turistas que iam visitar Genipabu, fazia altas acrobacias sobre a prancha de madeira, e a fama acompanhando.  Então o Luciano Hulk, (do caldeirão), veio a Natal e fez uma matéria, uma reportagem

Entretanto no percurso de sua casa até as dunas ele costuma se unir a uma pequena galera e fumar um baseado, tornou-se viciado, com o efeito da maconha
O tempo foi passando e maroleiro caiu na armadilha do crak, droga que humilha o usuário, avassaladoramente dependente já não freqüentava nem o mar nem as dunas.  Seus pais ao constatarem a situação, internou-o numa clínica de recuperação.  Depois de oito meses ele retorna ao lar, mais forte, mais sadio
só que para o mesmo ambiente, onde as áreas de risco permeia, seus pais deveriam ter ido a outro lugar

Não deu outra, pouquinhos dias tá lá Mroleiro definhado novamente, recaído, sem prestigio expulso de casa, armou tenda nas dunas.  Porém a família entrou em contato com Luciano Hulk, pedindo ajuda

Bom resumindo um pouco estes escritos
Luciano veio a Natal, localizou-o dentro das matas das dunas e levou para Saão Paulo e até hoje, acredito que o Hulk tenha arranjado ocupação para ele.  O que o poeta aqui deseja, é que Deus esteja com ele, porque as tentações são horrveis para quem é ou foi usuário.

- Obs. No dia da filmagem do resgate dele, toda sociedade Natalense emocionou-se e chorou, assim como choro agora, pelas experiências malditas que tive na vida, e apesar do futuro ser o que já passou, difícil é tirar da memória. A emoção incidiu justamente no momento que foi localizado, e chorando disse: Luciano por favor me ajude, quero sair dessa...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por sua presença aqui no meu espaço de poesia e alegria.