Vocábulos - Alma do Poeta: Da série poemas guardanapos: Vitrine da eternidade

20 de out. de 2011

Da série poemas guardanapos: Vitrine da eternidade



"Os meus versos
da pulos e cambalhotas
quando te vê, porque você
é meu único e definitivo poema"

Alceu Valença- que bela declaração de amor!!!!


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Faço
do meu tempo
o agora
em improvisos
mirabolantes e anti-herméticos

- Como?
- não sei!
- mas os vocábulos
sabem por mim

Eles são
um elemento da nossa cultura
gerado pelo criador do universo
afinal foi através de palavras
que o mundo ganhou os elementos
inseridos a ele, em vida e forma

Faço
do meu tempo
uma maneira prática
de versalizar e versatilisar:
o imprevisível
o encíclico
o permutável
e o mutante

- Como?
- Não sei!
- Mas, os versos sabem.
Dignificantemente
se comportam comigo
no meu agregado mundo
mundo onde as trilhas
são verso e mais cem versos
a mais ... é pouco, muito pouco

Versos para mim
são como as estrelas; incontáveis
versos para mim
é como Renato Baptista
onde sua ancestralidade
aliada a eternidade é oriunda
de uma raiz genealógica
onde os versos em poesia e primazia
estão presente, feito uma avó/poema
que em noites de quarentena
sentava o menino no colo e citava
poemas e mais poemas

Faço
do meu tempo
o que os sábios fazem
meditar no belo
(sem se fascinar exacerbadamente)
senão morrerás como Narciso
onde o espelho fora seu mundo
fechado e inciso.

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