Das dualidades polarizadas
com a pródiga natureza,nos emana:
Das trevas
quero distância
da luminosidade
sorver seu brilho
Da água
sua eterna perenidade
do veneno
a toxidez para os ímpios
Do bem
o próprio bem
do mal
as mãos da justiça
Das asas
a liberdade dum vôo
da têia
armadilha para capturar os prepotentes
Da sêca
sua extinção
do inverno
sua perpetuação
Do alto
proteção divina
em baixo
a eterna morada
Da violência
sua abominação
da paz
elementos para preservá-la
Da vida
a sabedoria de Salomão
da morte
equilíbrio pra sua transição
Dos anjos
a irradiação de suas auréolas
do demônio
a extirpação de seu dúbios poderes
Do mar
sua imensidão aquosa
da terra
adubo para replantá-la.
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