- Dedico este poema ao amigo poeta, José Alberto,
acima de tudo pelo esmero com que trata os vocábulos,
constituindo brilhantes poesias.
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Na
esquina
do continente
há
um contingente
Por mar - marinheiros
por ar - aviadores e PQD's
por terra - eu e meu exército
(guerreiros das artes
coreógrafos de vocábulos
nômades impecáveis
a propagar poemas e sonetos)
Nos movimentos das marés
- A jusante: somos resíduos de hidróxido de sódio
- A montante: somos água em abundância
Nos movimentos dos mares
- Na subida da onda: sou marola
- Na dissipação da mesma: sou os cristais em gotículas d'água
abrilhantadamente se esvoaçando pelo ar
Do continente
não vejo a esquina
mas os ventos nos socorre
até enquanto não chega a hora
do juízo (final).
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