Vocábulos - Alma do Poeta: Entre espelho e relógio.

20 de out. de 2011

Entre espelho e relógio.


"Olhando dentro
      dos teus olhos
         eu vejo a minha
             própria imagem"
                                       (Cidade Negra)
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E
entre
o espelho
e o relógio
fico com o espelho
(refletor de vaidades e realidades)

O tempo,
o sol me ensina

No
dia
em que me deparar
entre a razão e a poesia
fico com a poesia
e dela faço minha razão
e vejo, que, entre
o espelho e a poesia
há o infinito

Por falar
em tal
questionei-me:
- O que é  infinito?
- heim! meu caro leitor?
Consultei todas as deusas do oráculo
elas trabalham com previsões
sai com dúvidas.
Resolvi
consultar Allan Kardec
e ele:
- "Infinito é tudo aquilo
que não tem começo nem fim, o desconhecido"
e eu:
e Deus é infinito?
- Sim. Disse-me o autor
dos princípios da Doutrina Espírita.
- mas, quando testemunhamos
os prodígios realizados por Ele?
neste sentido é finito?
e ele:
- Deus é infinito em suas perfeições,
mas o infinito é abstração.

Porém
no espelho
encontramos o infinito
que não há em mim nem há em ti.
Se os olhos
não alcançam o infinito
mas, a alma, sim.
Na poesia
também
deparamo-nos com o infinito
porque o autor pode extrapolar
em todos os sentidos
menos o pernochico
menos o pornográfico desenfreado.

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