Entre
o poeta
e a poesia
há uma ferramenta (nobre)
os vocábulos (Bróis)
Uma certa fase de minha vida
em que andei pelas trevas
passei a ter sonhos voando
e voava com certa maestria
prodigiosamente me aproximei
de Deus, e me fiz água:
Ser-me pois, nuvens às alturas
longíncua, (porém nem tanto)
do nosso arado e prado terreno
Aproximar-me o quanto possível
da morada das bolas de algodão
(comumente chamada de céu)
Fazer-me nesta itinerante ascenção
que eun tenha a benção e bonade
de tocar no reino do Senhor
Posteriormente recair sobre a terra
em forma de gotículas de água
alimentando a felicidade da natureza
Habitarei imensos mares
lagoas, lagos córregos...
barragens invadindO lares
Agitarei os extensos oceanos
num instante, incisivo instante
em que tocar na superfície do aqüifero
Dissipado, obviamente desaguarei
e inundarei as reservas potáveis
(em especial às em extinção)
Assim sendo me sinto um pacífista
pela probabilidade de evitar uma guerrra
em função da ausência de água potável
Com o feitio serei convocado
a receber apreço e condecoração
e subirei ao trono imaprovisado
E quando encerrar o som
da minha voz em exaltação a água
do alto do trono gritarei: SOLAIDÃO POR FAVOR
ME FORATALECE.|
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