"Viva o poder
das rosas, que
nos induz aos seus
perfumes, repleto de
aromas, inalantes, em leque"
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Detalhes:
O centro de recuperação
para dependentes químicos
na verdade, era uma farsa dos muçulmanos
vieram à Bahia com intenção
de elaborar estratégias para derrubada
do Word Trade Center, e o centro
reciclava homens forte de físico
porém fraco de mentes
Jacu
ao perceber essa manobra
deu baixa no tratamento
não permitiu lavagem cerebral
tinha apenas o curso primário
mas, a faculdade da vida
o ensinara a ser um experto
sabia o pretérito-mais-que-perfeito
na ponta da língua
Acostumado
a freqüentar os terreiros de umbanda
no Candeal, disse para os muçulmanos
- o meu Deus é outro, não Maomé.
Anacleto
já um tanto recuperado
buscou reforço de auto-ajuda
na congregação de Rosemeire
e se identificou com o evangelho
da doutrina cristã, tanto que
conseguiu largar o vício das drogas
(Sim! porque o Espírito Santo de Deus
cura a mente, banindo a compulsão)
Agora
jacu, em vez de capoeira
fazia cultos relâmpagos
na porta do mercado modelo.
Entretanto
certo dia, Jacutinga inventou
de tocar no deus dos muçulmanos
e expressou: - O Deus que me trouxe luz
removendo-me das trevas
é um Deus de misericórdia
e nos seus mandamentos
está escrito que não devemos matar.
Ele quer vida e vida em abundância,
como é que se mata em nome de deus
auto-suicidas com bombas à cintura
Senhor Deus do universo, tende piedade
deste povo cego por fanatismo .
Decorre que
bem perto dele, havia um grupo
de muçulmanos, sem que ele percebesse.
Para encurtar a história, meu caríssimo leitor
apenas, Zé da Ribanceira viu
a agonia de Jacu, para entrar num carro estranho
com gente estranha dentro
pois Zé, não sabia do que se tratava
dois dias depois encontraram
o corpo de Jacu carbonizado
precisamente no terreiro de Jesus
próximo a praça da Sé, numa noite
onde o Fonte Nova aglutinava
quase toda população num clássico.
No
seu corpo, ainda havia resíduos
dos explosivos que o detonou,
isso aconteceu num certo dia
de Cosme-Damião
coincidência ou não Anacleto Jacutinga
deixou dois filhos do casamento com Rosemeire
um chamava-se Cosme, onze anos
o outro Damião, quatorze anos.
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