Olho sim
para os confins
dos oceanos
e vejo emergir
seres estranhos
dotados de luminosidades
em forma de cérebros
É esta
a luminosidade
que ando a procura
já não a vejo há tempo
mas na cuneiformidade
que rege os planetas,
quem somos nós além
do que pensa nossas mentes?
se luto para ultrapassar
a rotina que rege todos os movimentos
e todos os sentimentos
É esta luz
sob as cabeças
que quero para mim e para
quem dela também precisa
é preciso de fato olhar os espelhos
egocêntricos, que nos reflete
porque é espelho
e se não fosse o espelho
te projetando a frente
o que seria o reflexo nos nossos eus
em tempo onde a poeira tá contaminada?
A
nossa
água contaminada
a nosssa mente também
contaminou-se
e só há uma saída
busque-a.
É nos espelhos que encontramos a verdade que não dá para ignorar. Não basta vê-la, é preciso que tiremos a poeira dos caminhos, já tão presente que grudou nos campos da vida, impedindo o florescer e a luz.
ResponderExcluirObrigada por retribuir a visita, mas aquele blog é dedicado a arquivo de selos e mimos recebidos.
Quando tiver um tempinho, convido-o para visitar o MOMENTOS FRAGMENTADOS, onde arquivo poemas.
Abraços
- ok estimada poeta Marilene, acredito que essa interatividade é quem rege os poemas e óbvio os poetas. Estarei lhe fazendo uma visita, em momentos fragmentados.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPor isso o chamo de Mestre dos Vocábulos. Tem você a capacidade de se envolver com as palavras, de conduzi-las, de deixá-las mais ricas, livres, assim como sua alma poética. Parabéns.
ResponderExcluirAbraços.