Vocábulos - Alma do Poeta: O sobrenatural

19 de dez. de 2011

O sobrenatural


Olha
mano
beirei muita 
estrada vazia
peregrinei muitos 
caminhos ermos
anti-congruentes
para dar ênfase
ao que me destruia
até virar uma agonia

Mastiguei
muitos cravos
para aliviar a saliva
quase danifico meu cérebro
quase perco 
a graça de viver
diante do padecer
não tinha tatamento
só cura, milagre
só não busca Deus
quem não precisa
eu precisei mano
 Ele veio 
ao meu encontro

É
muito difícil
descrever a sensação
de estar diante do 
Espírito Santo de Deus
não tem como
através de palavras
a unção Dele
é inconceituável
aos olhos e mente
(num é Amartvida)
 portentosa poetisa
que ao céu irradia
e o Senhor
lhe olha com olhos
de Supremacia
e ela se ilumina 
cada vez
mais




2 comentários:

  1. Meu amado esse poema me encheu de alegria, pq as nossas experiências com Deus muitas vezes não conseguimos expressar, são sussurros aos nossos ouvidos, nas caladas da noite, mas isso ficou bem explicado nas linhas desse poema, como sempre tu enches a nossa boca com vocábulos que simplificam o entendimento.bj

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  2. Mário,
    adoro as 'viagens' que você me proporciona - cada poesia uma aventura vocálica adentrando a mente fértil do poeta - labirinto onde Ariadne conta histórias olhando Teseu queimar sua marca no lombo do Minotauro... Mário Poeta das mil faces poéticas, deixo aqui o meu beijo carinhoso.

    LL

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