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" E se um dia for pó, cinzas... ou nada,
" E se um dia for pó, cinzas... ou nada,
não serei mais que uma sombra - sombra
de mim mesma, rastros duma etérea passagem"
Marilândia Rollo (movido por saudades) - Uma tremenda poetisa.
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No silêncio
das madrugadas
procuro compreender o tempo
e me deparo com o infinito
No silêncio
das madrugadas
me abro ao tempo
e revelo-lhe meus segredos
e minhas pretenções
e ele se mostra
eterno e incompenetrável
Porém
na primeira esquina
do continente, ele revela
meus segredos ao vento
neste sentido
já não me pertencem
e sim ao infinito a eternidade
No silêncio
das madrugadas
há uma solidão fascista: em cada olhar
em cada gesto
em cada atitude
em cada sorriso
em cada choro
E neste universo humano
que nos permeia
estamos nós encurralados
feito bichos enjaulados
até os tetos de nossas moradas
estão ameaçados a todo instante
e nesta enxurrada
de maldade e violência (inata)
perdemos a liberdade humana
as pessoas já nem se cumprimentam
o receio invadiu nosso livre arbítrio.
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