E
se
os ventos
banalizarem
o nosso amor
soprando-os
longincuamentes
que será
de nossas mentes?
E
se
o tempo
abandonar
nossas idades
terceirizando-as
que
será
dos nossos braços
em mil abraços
abraçados sempre
junto ao mar
o
futuro
do tempo
é nossa velhice
mas, os desejos
não têm idade
entretanto
os ventos teimam
em nos separar,
que revolta é esta?
ventos
contra o amor
já nem sei onde ela onda
senão ia por lá
O tempo ora é aliado, ora é um inimigo necessário. E embora assanhe nossos cabelos, o vento é pura necessidade. E como o vento, o futuro vêm e nos arrastam, assim a poesia de Luiz Mário da Costa vem e nos arrebata pra si. Excelente poesia, menino!
ResponderExcluirAbraços.