Moro
numa torre
no alto
de uma montanha
de lá
longitudinalmente
posso ver com minha luneta
todas as revoluções
todas as guerras
e fico imune, e não transgrido,
mas guardo comigo revoltado
as atitudes daqueles que são covardes
(seres abomináveis)
Do
alto
da minha torre
descobri que as nações
estão degladiando-se entre si
por ganâncias e vaidades exacerbadas
Se
alguém
me perguntar
pelo contato humano
mostrarei o computador
num é assim a atualidade
somos insrumentos maior do virtualismo.
Porém, tenho visitas especiais:
das águias e algumas aves de rapina,
já sei como conquistar
a amizade destas aves portentosas.
Outro dia
fiz uma cobertura
para evitar que os granizos das chuvas
não atrapalhassem minha meditação,
mas veio uma águia e ajeitou seu ninho lá,
me mantive à distância, ganhei sua confiança
hoje ela se alimenta comigo
numa mesa improvisada de fibra ótica
Confesso
que pelo fato do ar
não ser poluido
me alimento mais de oxigênio
que mel e gafanhotos.
Quando
acordei, deste sonho
tava meu pombo deitado comigo na rede
criei-o solto dentro do apartamento
é minha compainha de primeira mão
inclusive ela tá merecendo um poema
o qual ainda não fiz
....Bróis....
Pena ser apenas um sonho, pois garanto que viver no alto de uma montanha e tendo o convívio dos animais, seria bem melhor que aguentar certos humanos que se acham dono do mundo. Belo poema, amigo Bróis. Abraços. Suzana.
ResponderExcluir- Estimada poeta Suzana, fico extremamente feliz por sua participação assídua aqui no meu blog, isso faz com que meu ânimo de poeta se multiple em veros e prosas. Grato pelo comentário.
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